Há quem acredite que a inteligência é uma dádiva concedida a poucos. Um engano antigo. A inteligência é uma dama que passeia entre todos nós, discretamente, esperando ser convidada a dançar. Sua elegância não está no brilho de quem já sabe, mas na paciência de quem deseja compreender. Ela se aproxima devagar, testa a curiosidade, provoca o espanto, pede que olhemos o mundo com olhos de aprendiz. Quando aceitamos o convite, não há mais retorno: passamos a enxergar o saber como